Benefícios do treinamento de força para idosos


Com o passar dos anos, a população idosa vem aumentando de forma muito significativa, chegando aos dias de hoje com um número muito superior a décadas atrás. Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a População, em 1950, havia cerca de 204 milhões de idosos no mundo. Em 1998, quase cinco décadas depois, este número já alcançava 579 milhões de pessoas. Informações do Ministério da Saúde sugerem que, em 2025, o Brasil será o 6º país com maior número de pessoas idosas do mundo.

Embora o crescimento da população idosa mundial seja um importante indicativo da melhoria da qualidade de vida, é bem conhecido que o processo de envelhecimento está atrelado a perdas importantes em inúmeras capacidades físicas, habilidades motoras e na resistência aeróbia, as quais culminam, inevitavelmente, no declínio da capacidade funcional e da independência do idoso, onde a sarcopenia (redução no tamanho e/ou no número de fibras musculares) é o principal fator responsável, pois ocasiona diminuições na força muscular.

Estas alterações, por sua vez, dificultam a realização de tarefas simples presentes no cotidiano dos idosos, tais como caminhar, subir escadas e carregar pequenos objetos e, uma das formas de intervenção que tem demonstrado grande eficiência na manutenção e aumento da massa muscular, óssea, e, consequentemente na melhoria da aptidão física e independência de idosos, são exercícios do treinamento de força (musculação).

A prática sistemática de exercícios resistidos em idosos pode promover aumento da força, da massa muscular, da flexibilidade, melhora o equilíbrio e as demais habilidades motoras. Além disto, o fator psicológico é estimulado de forma que o indivíduo idoso aumente seu vínculo social, sua auto-estima e auto-confiança.

Torna-se muito importante destacar que os objetivos de um programa de treinamento de força, específico para idosos, deve estar voltado, sobretudo, para a melhoria da aptidão física e da qualidade de vida, ou seja, estruturados de modo a promover ganhos na independência e capacidade funcional.

Matéria sugerida pelo professor Maurício Job da Rosa.

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