Embora o crescimento da população idosa mundial seja um importante indicativo da melhoria da qualidade de vida, é bem conhecido que o processo de envelhecimento está atrelado a perdas importantes em inúmeras capacidades físicas, habilidades motoras e na resistência aeróbia, as quais culminam, inevitavelmente, no declínio da capacidade funcional e da independência do idoso, onde a sarcopenia (redução no tamanho e/ou no número de fibras musculares) é o principal fator responsável, pois ocasiona diminuições na força muscular.
Estas alterações, por sua vez, dificultam a realização de tarefas simples presentes no cotidiano dos idosos, tais como caminhar, subir escadas e carregar pequenos objetos e, uma das formas de intervenção que tem demonstrado grande eficiência na manutenção e aumento da massa muscular, óssea, e, consequentemente na melhoria da aptidão física e independência de idosos, são exercícios do treinamento de força (musculação).
A prática sistemática de exercícios resistidos em idosos pode promover aumento da força, da massa muscular, da flexibilidade, melhora o equilíbrio e as demais habilidades motoras. Além disto, o fator psicológico é estimulado de forma que o indivíduo idoso aumente seu vínculo social, sua auto-estima e auto-confiança.
Torna-se muito importante destacar que os objetivos de um programa de treinamento de força, específico para idosos, deve estar voltado, sobretudo, para a melhoria da aptidão física e da qualidade de vida, ou seja, estruturados de modo a promover ganhos na independência e capacidade funcional.
Matéria sugerida pelo professor Maurício Job da Rosa.
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